Produtor
Pulsonar Associação
Sinopse
Prétu usa o sampler como anacronizador para dissolver o Relógio do Mestre. O tempo é encolhido, esticado, acelerado e desacelerado, corrido em várias direções, sobreposto, loopado, espiralizado, warpado.
O velocímetro deste Objeto Sónico Não Identificado marca BPMs variados. Samples são a ignição. Poliritmos acústicos e electrónicos aceleram partículas e os sintetizadores, misturados com delays, reverbs e distorções, abrem fendas entre géneros e criam portais que atravessam dimensões. Não existe gravidade. Quem precisa de chão não embarca. Fragmentos de electrónica, dub, morna, batuku ou colaboi chocam, colapsam e da poeira estelar, e da chuva cósmica, nasce a música.
Não há mapa. Navega-se à vista através de tecnologia ancestral africana em busca da profetizada “Strela Negra”. Por vezes com co-pilotos, às vezes sozinho. Porém, há uma entidade, que se materializa aleatoriamente no cockpit, usando o corpo e o movimento como oráculo.
"André Henriques continua a ser um dos maiores escritores de canções em Portugal." Fernando Costa, Ípsilon, Público (22 set 23)
“Leveza” é o título do segundo álbum de André Henriques. A escrita de canções, composição personalizada e um trabalho impar constituem as armas maiores do artista. Para o sucessor de “Cajarana” (2020), André Henriques ladeou-se de Domenico Lancellotti (Orquestra Imperial, Adriana Calcanhotto) e o multi-instrumentista Ricardo Dias Gomes (Caetano Veloso). O álbum foi gravado na íntegra em Lisboa, no estúdio Cave. Para a estética do álbum convidou o colectivo do Porto (Studio Dobra) e chamou o amigo de longa data Paulo Segadães para fotografia e uma trilogia de vídeos composta por “Os fantasmas de amanhã”, “As Janelas São de Abrir” e o mais recente “Espanto”.
Ao vivo, André Henriques apresenta-se em trio com um repertório que conquista cada vez mais seguidores de grandes escritores de canções.
Inês Malheiro cria narrativas sonoras usando a voz como matéria prima, sejam elas improvisadas ou premeditadas - reciclagem, vozes quebradas e canções desmembradas.
Em 2022, lançou Deusa Náusea, o seu álbum de estreia, pela Lovers and Lollypops. The endless chaos has an end é a série de músicas que começou a criar em 2018.
Em paralelo ao seu trabalho a solo, com Nuno Loureiro criou a banda sonora de Croma, o sono, curta- metragem de Pedro Huet (2023), lançou liquify, spread and float (2022), um a´lbum-performance improvisado ao vivo, criou a sonoplastia de Práticas Laboriosas do Enxofre (2022), projeto expositivo criado pelo Coletivo Corisca, lançou Canal-Conduto (2020) com Gonçalo Penas e apresentou a performance Organismus Kathársis (2020) no Lisboa Soa.
Desconto cartão estudante:
*Válido apenas na bilheteira física do CCC, mediante apresentação de cartão estudante (um bilhete por pessoa/estudante).